O novo documentário "One to One: John & Yoko" explora a mudança de John Lennon e Yoko Ono para Nova York nos anos 70 e os shows "One to One", de 1972, as únicas apresentações completas de Lennon após a saída dos Beatles. No entanto, o filme também revela as dificuldades que Yoko enfrentou por causa de seu relacionamento com Lennon, segundo a revista People.
Em uma das cenas do documentário, Yoko é mostrada discursando na Primeira Conferência Internacional Feminista, em 1973. Durante sua fala, ela relembra o período em que começou a namorar Lennon e afirma: “Toda a sociedade começou a me atacar e desejou minha morte.”
Em outra parte do filme, Ono desabafa sobre ter sido responsabilizada pela separação dos Beatles, revelando que, enquanto estava grávida, recebeu cartas ameaçadoras dizendo: “Eu desejo que você e seu bebê morram,” além de uma boneca vodu com alfinetes.
A People também destaca que Yoko expressa sua decepção com George Harrison, Ringo Starr e Paul McCartney por nunca terem desmentido publicamente o boato de que ela foi a responsável pelo fim dos Beatles. “Sempre que me perguntavam sobre os Beatles, eu dizia: ‘Os Beatles são quatro pessoas lindas, inteligentes, criativas e artísticas... e eles superaram o grupo.’ Enquanto isso, nenhum dos Beatles fez qualquer comentário sobre mim,” ela afirma no documentário. “Você já ouviu algum comentário sobre mim na imprensa pelos Beatles? Eles me ignoraram. Isso é machismo.”
Apesar disso, John Lennon sempre defendeu Yoko. Em um trecho do documentário, Lennon diz: “Eu me apaixonei por uma pessoa independente, eloquente, franca, criativa, genial... Eu comecei a despertar.”
"One to One: John & Yoko" estreia em 30 de agosto no Festival de Cinema de Veneza.
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