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  • Foto do escritorKika Mesquita

O feitiço do tempo

Como você tem gasto o seu precioso tempo?? Você anda falando mais do que agindo? Reclamando mais do que transformando? Você está cuidando bem de suas horas ou apenas deixando o tempo passar e contando com a sorte??

A vida moderna está sugando as pessoas para um universo cada vez mais ágil e mais prático, onde a predominância das conquistas está direcionada aos que tendem a acompanhar a velocidade das mudanças que acontecem a cada segundo.


Às vezes tenho a sensação de que o tempo está se esvaindo na velocidade da luz e que por mais que façamos a nossa parte no que diz respeito à evolução humana, obrigações diárias, planos e metas, ele irá continuar, seu percurso. Na verdade, o tempo é um grande exemplo de perseverança! Ele segue sem jamais interromper seu objetivo maior, segue sem se importar com o que aconteceu no passado, com o que acontece no presente, com o que as pessoas estão falando dele, com as alegrias ou tristezas da vida. Ele não se importa com as conquistas ou falhas humanas, contas, desamores, egoísmo, inveja... Enfim, nada o faz parar em sua jornada e em seu grande objetivo de simplesmente seguir em frente. Dessa forma, analisando o tempo como grande mestre da continuidade, me deparo com outra questão: ele acaba! A menos que você esteja vivendo algo como no filme "Feitiço do Tempo", onde os dias se repetem sempre, você estará sujeito ao seu fim. Mas antes que isso aconteça, como você tem gasto o seu precioso tempo? Você anda falando mais do que agindo? Reclamando mais do que transformando? Você está cuidando bem de suas horas vagas ou apenas mergulhado em sonhos e canções atemporais como "Tempo Perdido" e contando com a sorte? Falando nisso, acabei de lembrar que nas últimas semanas iniciei o trabalho de produção musical com um novo artista da agência, a Montes Alpha! E curiosamente duas das cinco canções que estamos desenvolvendo remetem ao texto de hoje, "Horas e Horas" e "O Tempo e a Paz". Sinais?! Vai entender... (risos)


No fundo, o que quero dizer é que vale uma reflexão pessoal no que diz respeito à contagem regressiva explícita, mas nem sempre notada na relação entre o que estamos fazendo e dos dias que passam. 

Essa postagem de hoje é dedicada em memória do meu eterno amigo, grande músico e companheiro de estrada Rodrigo Netto, falecido há exatos 12 anos. E ao meu amado filho Dian, que faz hoje 12 anos de idade. Uma grande antítese da vida, sempre presente na lembrança e que o tempo jamais vai apagar... 


Então, vamos lembrar de lembrar que o tempo voa, mas a gente não! Pés no chão, aceitação, evolução e gratidão, por estar vivo e são, pra poder fazer bom uso do tempo que nos resta nesse mundo cão. 


Boas energias!

Eduardo Tchello




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