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Morre Sebastião Salgado: o fotógrafo que eternizou a dignidade humana e a beleza do planeta

  • Foto do escritor: Kika Mesquita
    Kika Mesquita
  • 23 de mai.
  • 1 min de leitura

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Morreu nesta quinta-feira, 23 de maio de 2025, em Paris, onde vivia, o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, aos 81 anos. Considerado um dos maiores nomes da fotografia documental no mundo, Salgado ficou conhecido por retratar com sensibilidade e profundidade temas como trabalho, migração, povos indígenas e meio ambiente.


Ele morreu em decorrência de complicações de saúde causadas pela malária, doença que contraiu durante uma expedição na Indonésia, nos anos 1990, e cujas sequelas o acompanharam por toda a vida.


Nascido em Aimorés, Minas Gerais, Salgado construiu uma carreira internacional marcada por grandes projetos como Trabalhadores, Êxodos, Gênesis e Amazônia. Com imagens em preto e branco de forte impacto visual e emocional, ele documentou desde o cotidiano exaustivo dos garimpeiros da Serra Pelada até paisagens remotas e preservadas da Terra, sempre com um olhar comprometido com a dignidade humana e a preservação da natureza.


Ao lado da esposa, Lélia Wanick Salgado, fundou em 1998 o Instituto Terra, responsável pela recuperação de uma área degradada da Mata Atlântica em Minas Gerais. O projeto já plantou mais de 2,7 milhões de árvores, tornando-se um exemplo mundial de reflorestamento e educação ambiental.


Sebastião Salgado deixa um legado que transcende a fotografia: uma obra que denuncia, emociona e inspira. Um olhar que ajudou o mundo a enxergar a beleza da resistência e a urgência de preservar o que ainda temos.


Relembre alguns dos trabalhos de Sebastião Salgado aqui.







 
 
 

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​Por: Kika Mesquita

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