Hoje é dia de celebração para o KISS e sua legião de fãs. Neste dia 18 de fevereiro, a banda celebra os 50 anos do lançamento do seu álbum de estreia homônimo, que trouxe clássicos como "Strutter", "Black Diamond" e "Deuce". Mas embora essas músicas sejam consideradas pilares do KISS hoje, Paul Stanley revelou que nem tudo saiu como planejado na época.
Em entrevista à ABC Audio, Stanley afirmou que somente com o lançamento ao vivo de "KISS Alive!", em 1975, os fãs começaram a apreciar de verdade as canções dos primeiros discos.
"Foi com 'KISS Alive!' que essas músicas realmente ganharam vida", compartilhou. "Estávamos ficando conhecidos pelo show ao vivo, mas as vendas dos discos não refletiam isso até esse lançamento.... muitas daquelas músicas do primeiro álbum se tornaram parte essencial dos nossos shows desde então."
Embora o KISS tenha se despedido dos palcos em dezembro, a banda está longe de acabar. Planos para um show holográfico em 2027 já estão em andamento. Para Stanley, a ideia de o KISS existir há 50 anos é algo que ele nunca poderia ter imaginado.
"Não havia precedentes de uma banda sobrevivendo por mais de cinco anos", disse. Ele lembra que quando começaram, "a música ainda estava em um ponto em que o público a superava, ou os músicos a superavam".
"Naquela época, pensar em ser uma banda por 50 anos era como pensar em respirar debaixo d'água. Era inconcebível", compartilhou.
O álbum de estreia do KISS vendeu apenas cerca de 75.000 cópias em 1974. Foi somente com o relançamento em 1997 que ele recebeu a certificação de Ouro pela RIAA.
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