“Civil War”: a obra-prima do Guns N’ Roses que segue atual em um mundo ainda marcado por guerras
- Kika Mesquita
- há 4 dias
- 1 min de leitura

Lançada como single promocional em maio de 1993, a música "Civil War", do Guns N’ Roses, é uma das mais emblemáticas e politizadas da banda. A faixa, no entanto, já havia sido incluída em dois lançamentos anteriores: apareceu pela primeira vez em 1990 na coletânea beneficente Nobody’s Child: Romanian Angel Appeal e depois como faixa de abertura do álbum Use Your Illusion II, lançado em setembro de 1991.
Composta por Axl Rose, Slash e Duff McKagan, a música nasceu de uma jam session durante testes de som e se transformou em um manifesto contra a guerra e a violência institucionalizada. Com o verso impactante “What’s so civil about war anyway?” (“O que há de civil em uma guerra, afinal?”), a letra denuncia os efeitos devastadores dos conflitos armados, abordando temas como manipulação política e desigualdade social.
A introdução traz um trecho do filme Cool Hand Luke (“What we've got here is failure to communicate”) e há também referências ao discurso do ex-presidente norte-americano John F. Kennedy. A crítica é ampla, indo da Guerra do Vietnã às consequências da guerra para os civis e soldados — e pode ser facilmente relacionada aos conflitos contemporâneos.
Mais de 30 anos depois, "Civil War" segue presente nos shows do Guns N’ Roses e continua entre as favoritas dos fãs. Sua relevância permanece, ao refletir temas que ainda dominam manchetes e impactam a realidade global. A faixa é lembrada não só como uma das composições mais ambiciosas da banda, mas também como um retrato direto das consequências da guerra.
Comments