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Time de estrelas como Jon Bon Jovi e Pearl Jam repudiam o uso abusivo da Inteligência Artificial na música

Foto do escritor: Kika MesquitaKika Mesquita
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Foto: Reprodução / Getty Images

Artistas renomados, incluindo Jon Bon Jovi, Pearl Jam e R.E.M., manifestaram sua preocupação por meio de uma carta aberta, repudiando o uso abusivo da Inteligência Artificial (IA) para apropriar-se indevidamente das vozes e imagens de artistas profissionais, infringindo direitos autorais e ameaçando o equilíbrio do ecossistema musical.


A carta, promovida pela Artist Rights Alliance, contou também com o apoio de figuras influentes como Billie Eilish, FINNEAS, representantes do legado de Bob Marley, bem como artistas e bandas de destaque como Greta Van Fleet, Imagine Dragons, Elvis Costello, Mumford & Sons, Noah Kahan, The Last Dinner Party, Peter Frampton, Robert Smith (The Cure), Patrick Carney (The Black Keys) e Sheryl Crow.


O manifesto inicia com um apelo direto aos desenvolvedores de IA, companhias de tecnologia, plataformas e serviços musicais digitais, solicitando a interrupção imediata da utilização da IA como ferramenta para violar os direitos e diminuir o valor do trabalho artístico humano.


Os signatários expressam uma visão equilibrada sobre a IA, reconhecendo seu potencial para impulsionar a criatividade humana quando empregada de maneira ética. Contudo, alertam para os riscos significativos que o uso irresponsável da tecnologia representa para a privacidade, identidade e sustento dos criadores.


A carta destaca uma preocupação urgente: sem regulação, a IA poderia desencadear uma desvalorização generalizada do trabalho criativo, impedindo que os artistas recebam uma remuneração justa. Este cenário catastrófico para a criatividade humana, segundo os artistas, necessita ser evitado a todo custo.


Em conclusão, a carta faz um chamado a todos os envolvidos no desenvolvimento e aplicação de tecnologias de IA no setor musical para que se comprometam publicamente a não desenvolver nem utilizar ferramentas que possam suplantar a arte e a expressão humanas ou que comprometam a justa compensação pelo trabalho criativo.

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