O Queen encontrou a formação definitiva que os levaria ao estrelato internacional apenas um ano depois de fazer sua estreia ao vivo. O grupo exibiu seu novo baixista, John Deacon, em um show em 2 de julho de 1971, no Surrey College do Reino Unido.
Antes da chegada de Deacon, Freddie Mercury, Brian May e Roger Taylor tinham dificuldade em segurar os baixistas (Mike Grose, Barry Mitchell e Doug Bogie passaram pela banda).
John Deacon viu o Queen tocar em outubro do ano anterior ainda com Mitchell, e para ele, não pareceram diferentes das muitas bandas influenciadas pelo Led Zeppelin que estavam surgindo em toda a Londres na época. Ainda assim, amigos em comum o apresentaram a May e Taylor, que o convidaram para um teste alguns dias depois no Imperial College.
"Achamos que ele era ótimo", disse Taylor no livro de Mark Hodkinson, Queen: The Early Years. "Estávamos todos tão acostumados um com o outro, e estávamos tão exagerados. Pensamos que, por ele ser tranquilo, se encaixaria conosco sem muita convulsão. Ele também era um ótimo baixista - e o fato de entender sobre eletrônica foi definitivamente um fator decisivo."
Embora o comportamento de Deacon no palco fosse o que eles procuravam, o seu estilo causou um pequeno conflito antes da apresentação de estreia. Hodkinson observa que Deacon e Mercury tiveram um desentendimento quando Mercury quis que o baixista usasse uma camisa específica. Deacon acabou cedendo.
A formação permaneceu intacta até a morte de Mercury em 1991. Deacon se aposentou oficialmente em 1997, dois anos depois de contribuir para as músicas inacabadas do Queen no Made in Heaven. Ele não participou do trabalho da banda em meados dos anos 2000 com Paul Rodgers, que resultou em The Cosmos Rocks, ou em turnês subsequentes com Adam Lambert a frente do grupo.
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