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Há 31 anos, o supergrupo Temple of the Dog lançava um dos maiores álbuns do grunge

Foto do escritor: Kika MesquitaKika Mesquita

Foto: Reprodução / Getty Images

Em 16 de abril de 1991, o supergrupo “Temple of the Dog” lançava seu primeiro e único álbum, autointitulado.

Criado em Seattle, pelo saudoso Chris Cornell, o projeto foi um tributo a Andrew Wood, vocalista das bandas Malfunkshun e Mother Love Bone, que morreu em março de 1990, vítima de uma overdose de heroína. O grupo era formado por: Stone Gossard na guitarra rítmica, Jeff Ament no baixo (ambos ex-membros do Mother Love Bone), Mike McCready na guitarra principal, Matt Cameron, do Soundgarden, na bateria e o até então desconhecido Eddie Vedder nos vocais de apoio. Vedder morava na casa de Chris Cornell, que o apadrinhou e convidou para um inesquecível dueto na belíssima faixa “Hunger Strike”.

Apesar de receber elogios na época de seu lançamento, o álbum só fez sucesso em 1992, quando Vedder, Ament, Gossard e McCready lançaram o primeiro álbum do Pearl Jam, Ten, que rapidamente alcançou o topo das paradas norte-americanas e vendeu mais de um milhão de cópias.

A inspiração para o nome “Temple of the Dog” veio de uma das músicas compostas por Andrew para o Mother Love Bone, chamada “Man of Golden Words”.

Além da já citada “Hunger Strike”, o disco contou com músicas excelentes como “Say Hello 2 Heaven” e “Reach Down” (ambas compostas por Chris Cornell quando soube da morte do amigo).

Depois dessa homenagem, Matt Cameron e Cornell voltaram para o Soundgarden e Ament, Gossard e McCready, como dito acima, formaram o Pearl Jam. Após o fim do Soundgarden, em 1997, Matt Cameron se juntou ao Pearl Jam, que até hoje é uma das bandas, nascidas da efervescente Seattle do início década de 90, mais amadas ao redor do mundo.


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