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Ecos de 1985: Como o Live Aid e o Dia Mundial do Rock Ressignificaram o Poder da Música

  • Foto do escritor: Kika Mesquita
    Kika Mesquita
  • 13 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Em 13 de julho, enquanto guitarras ressoam em celebração ao Dia Mundial do Rock, também ecoa a memória de um dos eventos mais emblemáticos da história da música e da solidariedade global: o Live Aid de 1985. Um dia que não apenas vibrou com acordes potentes, mas também com um chamado à ação humanitária sem precedentes.

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Foto: Reprodução / Getty Images

Em 13 de julho de 1985, o mundo testemunhou um fenômeno que transcendeu a música. O Live Aid, concebido pelo visionário Bob Geldof, não foi apenas um festival, mas uma jornada coletiva de esperança e auxílio. Com dois palcos principais, um em Londres e outro na Filadélfia, e transmissões ao vivo alcançando todos os cantos do globo, o evento reuniu ícones como Queen, U2 e The Who, unidos por uma causa comum: combater a fome na Etiópia.


Foi neste cenário que Freddie Mercury e seus companheiros de banda, Queen, entregaram uma das performances mais memoráveis da história da música ao vivo. Diante de uma audiência de aproximadamente 72 mil pessoas em Wembley e mais de um bilhão de espectadores ao redor do mundo, Mercury comandou o estádio com uma presença inigualável, transformando o set de 20 minutos do Queen em uma aula de como conectar-se com o público. A performance icônica incluiu hits como "Bohemian Rhapsody", "Radio Ga Ga", "We Will Rock You" e "We Are the Champions", elevando o moral e a generosidade global.


Por trás desses momentos de espetáculo, o impacto do Live Aid foi profundo. O evento arrecadou milhões de dólares, ajustados pela inflação, aproximadamente R$ 1,6 bilhão nos valores atuais, estabelecendo um novo paradigma para o potencial filantrópico de grandes eventos culturais. Mais do que isso, ensinou uma lição valiosa sobre o poder unificador da música e como ela pode ser uma força transformadora para o bem.


Phil Collins, um dos grandes nomes do dia, propôs que 13 de julho fosse eternizado como o Dia Mundial do Rock, um tributo à capacidade do gênero de unir diferentes culturas sob a bandeira da mudança social. Desde então, o dia se tornou um símbolo anual não apenas de celebração, mas de reflexão sobre o impacto duradouro do Live Aid na forma como percebemos a intersecção entre arte e ativismo humanitário.


Cada celebração anual do Dia Mundial do Rock é uma chance de reverenciar essa herança rica, explorando as muitas camadas e estilos do rock, ao mesmo tempo em que lembramos o poder do gênero de mobilizar corações e mentes em prol de causas maiores. Com a nostalgia e inovação que caracterizam o rock, a data se consolida como um momento de inspiração e celebração, onde a música continua a ser uma ponte para a ação e a esperança.




 
 
 

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​Por: Kika Mesquita

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